Como é que os estudantes participam e se relacionam nas aulas de ensino a distância, na construção do conhecimento?
A presente pesquisa fornece uma perspectiva sobre o ensino/aprendizagem online e uma tentativa de compreender a forma como os aprendentes se relacionam nas aulas de educação a distância. O ambiente online é uma extensão do ensino a distância e a aprendizagem é síncrona, ou seja, estudantes e aprendentes estão juntos temporalmente, embora afastados pelo espaço geográfico. No ensino a distância, professores e aprendentes, separados em termos temporais e espaciais, estão juntos e interligados com as tecnologias de comunicação e informação. No entanto, configura-se uma distância transaccional que deve ser gerida pelos professores e alunos.
Moore (1980) definiu distância transaccional como função do diálogo e da estrutura. Quanto maior for o diálogo entre professor e aprendente, menor a distância transaccional. Quanto menor o controlo e o envolvimento do estudante nos conteúdos, maior a distância transaccional. Se não existe discussão/interacção entre professor/aprendentes ou entre aprendentes/aprendentes, mais longa é a distância transaccional.
Moore e Kearsley (1996) ao modelo da teoria da distância transaccional, acrescentaram um terceiro factor, a autonomia do estudante, como nível de controlo sobre a sua própria aprendizagem. A distância transaccional é por natureza, pedagógica e engloba e distância dialógica, emocional e psicológica. Numa articulação destes factores e para lidar com a distância, o aprendente deve adquirir competências e auto-conceito positivo e confiança académicos - Gibson (1996) - orientados e apoiados pelo professor, e-moderador, facilitador e mediador na aprendizagem sócio e cognitiva.
O diálogo online conduz à compreensão do estudante através da interacção aluno - aluno, aluno - conteúdo, aluno – instrutor, aluno – interface, sugeridas por Moore (1989) e a construção do conhecimento do modelo de Gunawardena (1998) que privilegia a partilha de informação, a exploração, a comparação/dissonância de ideias e conceitos, a negociação, numa co-construção e aplicação de significados, complementarizou-se com o desenvolvimento do modelo de Salmon (2000), segundo o qual a participação dos estudantes em ambiente online é feito pelo acesso e motivação, socialização, troca cognitiva, na construção e desenvolvimento do conhecimento.
Swan (2001) refere que o desenho da interface, links para a Web, ou o tamanho da turma não interferem significativamente com a aprendizagem. A participação e interacção entre aprendentes num intercâmbio social é o que permite a construção do conhecimento, com base na negociação de um significado.As correlações entre «a estrutura clara e consistente, um professor que interage com frequência e construtivamente com os estudantes, e uma discussão com valor e dinâmica» são essenciais para a consistência dos resultados e sucesso da aprendizagem online.
O conceito da presença social prende-se com os diferentes meios e o grau de intimidade e proximidade, que determinam as interacções dos participantes, no ensino a distância. Rourke e al (1999) definem presença social como «a habilidade dos alunos para se projectarem social e efectivamente numa sociedade de inquirição» e a presença social em três categorias: afectiva, interactiva e coesiva permitem medir o grau de satisfação dos aprendentes e o impacto que as interacções produzem na presença cognitiva, segundo Garrison et al (2001), bem como as possibilidades de descoberta e sentido de pertença que a interacção traz, em cursos a distância.
A presente pesquisa fornece uma perspectiva sobre o ensino/aprendizagem online e uma tentativa de compreender a forma como os aprendentes se relacionam nas aulas de educação a distância. O ambiente online é uma extensão do ensino a distância e a aprendizagem é síncrona, ou seja, estudantes e aprendentes estão juntos temporalmente, embora afastados pelo espaço geográfico. No ensino a distância, professores e aprendentes, separados em termos temporais e espaciais, estão juntos e interligados com as tecnologias de comunicação e informação. No entanto, configura-se uma distância transaccional que deve ser gerida pelos professores e alunos.
Moore (1980) definiu distância transaccional como função do diálogo e da estrutura. Quanto maior for o diálogo entre professor e aprendente, menor a distância transaccional. Quanto menor o controlo e o envolvimento do estudante nos conteúdos, maior a distância transaccional. Se não existe discussão/interacção entre professor/aprendentes ou entre aprendentes/aprendentes, mais longa é a distância transaccional.
Moore e Kearsley (1996) ao modelo da teoria da distância transaccional, acrescentaram um terceiro factor, a autonomia do estudante, como nível de controlo sobre a sua própria aprendizagem. A distância transaccional é por natureza, pedagógica e engloba e distância dialógica, emocional e psicológica. Numa articulação destes factores e para lidar com a distância, o aprendente deve adquirir competências e auto-conceito positivo e confiança académicos - Gibson (1996) - orientados e apoiados pelo professor, e-moderador, facilitador e mediador na aprendizagem sócio e cognitiva.
O diálogo online conduz à compreensão do estudante através da interacção aluno - aluno, aluno - conteúdo, aluno – instrutor, aluno – interface, sugeridas por Moore (1989) e a construção do conhecimento do modelo de Gunawardena (1998) que privilegia a partilha de informação, a exploração, a comparação/dissonância de ideias e conceitos, a negociação, numa co-construção e aplicação de significados, complementarizou-se com o desenvolvimento do modelo de Salmon (2000), segundo o qual a participação dos estudantes em ambiente online é feito pelo acesso e motivação, socialização, troca cognitiva, na construção e desenvolvimento do conhecimento.
Swan (2001) refere que o desenho da interface, links para a Web, ou o tamanho da turma não interferem significativamente com a aprendizagem. A participação e interacção entre aprendentes num intercâmbio social é o que permite a construção do conhecimento, com base na negociação de um significado.As correlações entre «a estrutura clara e consistente, um professor que interage com frequência e construtivamente com os estudantes, e uma discussão com valor e dinâmica» são essenciais para a consistência dos resultados e sucesso da aprendizagem online.
O conceito da presença social prende-se com os diferentes meios e o grau de intimidade e proximidade, que determinam as interacções dos participantes, no ensino a distância. Rourke e al (1999) definem presença social como «a habilidade dos alunos para se projectarem social e efectivamente numa sociedade de inquirição» e a presença social em três categorias: afectiva, interactiva e coesiva permitem medir o grau de satisfação dos aprendentes e o impacto que as interacções produzem na presença cognitiva, segundo Garrison et al (2001), bem como as possibilidades de descoberta e sentido de pertença que a interacção traz, em cursos a distância.
Raven M. Wallace(2003) - Aprendizagem Online na Educação Superior: uma revisão da investigação sobre as interacções entre professores e estudantes
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